Despojos do Mar
Label:
Poesia
Morre uma onda na praia,
Como um cadáver da espuma dos dias.
E uma pegada minha na areia desmaia
Num mar já morto de filosofias.
E enquanto uma onda não vem
Com orgulho morrer devagar,
Mais uma pegada na vida traço
Nas areias em que vou caminhar.
Do tempo que passa, a memória fica
Da espuma que fica, sente-se só o borbulhar
As conchas e as algas são a herança rica
Que ao desbarato se ganha nos despojos do mar.
Como um cadáver da espuma dos dias.
E uma pegada minha na areia desmaia
Num mar já morto de filosofias.
E enquanto uma onda não vem
Com orgulho morrer devagar,
Mais uma pegada na vida traço
Nas areias em que vou caminhar.
Do tempo que passa, a memória fica
Da espuma que fica, sente-se só o borbulhar
As conchas e as algas são a herança rica
Que ao desbarato se ganha nos despojos do mar.
2 comentários:
Pronto, não tem nada a ver com o poema (mas é tão difícil conseguir comentar aqui... abre janela, fecha janela, carrega no F5 e, com sorte, os comentários ficam a funcionar!)
Eu queria mesmo era dizer: PARABÉNS! Pelo melhor comentário de sempre ali no Perguntar não Ofende!
Já me estava a rir da pergunta. Quando li aquela resposta...
Beijos.
Alice, não sei como melhorar a performance, que é como quem diz em lusitano "desempenho", desta caixa de comentários...
Suponho que é uma daquelas coisas do demo...
Ah! E obrigado pelo comentário...de facto, a pergunta pedia:)
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