Ode à ira da Paz
Label:
Poesia
Ah! Não quero falas-matracas,
Feitas de verbos sebosos.
Espetados, seriam estacas.
Afiados, seriam facas.
Apenas ditos, são nervosos.
Oh! Não quero vis ameaças!
Quero feridas e estilhaços,
Febres, vermes, carraças,
Explosões, dor e desgraças,
Mil corpos em mil pedaços.
Ah! Não quero Paz, quero Guerra!
A minha Paz já está farta.
Farta de ver comer terra,
Com fome de ver a Guerra
Chorar pelo que a Paz lhe mata.
Sejam espadas e espingardas
Sejam estocada e fogo pesado
E tornem a virtude em pecado.
Que as almas lhes sejam malvadas,
Néscias, loucas, prostradas,
Perdidas, inférteis, sem fado.
10 comentários:
Não conhecia a faceta de poeta do Bush...
De bom grado partiria contigo para essa guerra, Calvin...
If there's a fight, I'll be there!
Abraço. ;-)
Intenso este teu poema!
Invocou-me na memória uma certa pintura a que o autor chamou "Guernica"...
Bj
Potente!
Guerras... enfim, sempre que se tenta semear a paz so se colhe mais e mais guerras...
Maravilhosamente intenso, agressivo, destruidor, forte, trágico e no fundo algum romantismo. Não sei se me entendes...
gosto deste estilo de poesia.
adorei.
obrigada pela tua visita ao meu blog.
beijo
Intensamente forte, devastador, mas sensível.
O Agri apaixonou-se...
;)
A titulo de resposta ao que disseste no meu blog, olha, não concordo!
A longo prazo isso poderia significar outra perda de regalias aqui no nosso país.
O objectivo é cada um de nós olhar para os nossos orçamentos, para as nossas casas, ter tento e fazer poupanças a nível pessoal. E acima de tudo, não viver acima do que ganhamos mensalmente.
Sofia,
Os subsídios de férias e de Natal não são regalias. São poupança forçada! São um tratado de incompetência de gestão de capital aos trabalhadores por conta doutrém! É o que penso...sorry...
Mas quanto esta temática, há um post bom no Belgiumtugadois (vê o link aqui ao lado), que te convido a ler.
Beijocas
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