quarta-feira, outubro 25, 2006

Sem tempo

Ando sem tempo para ti.

Que digo eu? Nem para mim o tenho...
As horas voam e os minutos nem passam
Neste ritmo de vida tão estranho.

E quando dou por mim pensando
Porque hoje a vida passou vã,
Logo o tempo que não tenho passa
E o hoje tornou-se amanhã.

E amanhã também não te ligo
Porque o tempo, esse não perdoa,
E desaparece sem castigo
Porque, até agora, só ele voa.

Mas quando o dia chegar
Em que ficas sem tempo para mim,
O meu tempo suspira e pára
Pelo teu tempo que fugiu sem fim.

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